Em seu primeiro pronunciamento oficial, o novo ministro da Saúde, o cardiologista Marcelo Queiroga, defendeu a ciência, o uso de máscaras e pediu união dos brasileiros para enfrentar a pandemia da Covid-19. "Com essas medidas a gente pode ter que evitar parar a economia do país", afirmou.
Ao defendar a ciência, o novo ministro explicou que pretende trazer novas contribuições ao governo. "Já conversei com a equipe para que possamos reforçar ações que já estão sendo colocadas em prática e trazer novas contribuições, sempre baseado no melhor da evidência científica. A ciência brasileira tem sido muito útil, vários artigos publicados", destacou.
De máscara e ao lado de Eduardo Pazuello, Queiroga também declarou estar "entusiasmado" com a oportunidade de "construir um futuro melhor para a saúde pública do Brasil".
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Em sua fala, Queiroga ressaltou a pandemia é um sério problema de saúde mundial e um desafio para todos os brasileiros. O cardiologista disse ainda que não vai "fazer mágica" e nem vai resolver o problema da saúde pública no país. "Eu tenho certeza que nós teremos a ajuda dos brasileiros para executar as políticas públicas do interesse da população e com isso ter um resultado mais desejável no enfrentamento da pandemia de Covid-19", afirmou.
O médico acenou aos estados e municípios ao dizer que pretende trabalhar em parceria ao citar o Conass (Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde) e Conasems (Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde). "O Ministério da Saúde está muito empenhado em trabalhar em condição harmônica e em parceria".
Queiroga chamou a Covid-19 de "doença miserável" e pediu que a população continue usando máscara e higienizando as mãos. O ministro também defendeu ainda o papel do SUS no enfrentamento da pandemia. "Temos o Sistema Único de Saúde que é um grande arquivo do nosso país, é a grande arma para enfrentar a Covid e todos os males que afetam a nossa saúde", disse.
Presente durante a fala do novo ministro, Pazuello destacou que a chegada de Queiroga não trará mudanças na política do Ministério da Saúde. "Não é uma transição, é um só governo", disse o general. O pronunciamento foi breve e o próximo chefe da pasta não tratou do tema lockdown e tratamento precoce contra a Covd-19.