O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse nesta segunda-feira (29) que a pasta terá uma secretaria extraordinária de enfrentamento à pandemia de covid-19.
De acordo com ele, o objetivo é concentrar os esforços do ministério em uma frente única com participação dos principais especialistas da área. "É necessário que deixemos as divergências de lado e façamos uma ação em cima dos pontos de convergência, que são maiores, no sentido de salvar vidas" disse Queiroga em entrevista à CNN.
Queiroga evitou comentar sobre gestão do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e voltou a dizer que é preciso "olhar para frente". Já sobre os insumos hospitalares, como oxigênio e o chamado "kit intubação", o ministro afirmou que a obrigação de administrá-los é dos municípios.
"Estamos trabalhando com a indústria nacional, que tem um papel fundamental no suprimento desses insumos, e também buscando fornecimento no exterior, de tal forma que não falte na ponta", ressaltou o ministro.
Quando perguntado se vai aconselhar que Bolsonaro tome a vacina, Queiroga defendeu que "esta é uma questão privativa do presidente", e disse que cabe a ele decidir quando chegar sua vez. "Eu acredito que ele vai sim se vacinar, mas ainda não tratei desse assunto com ele".