Receber 1ª dose da vacina de Oxford e 2ª dose da Pfizer é eficaz, diz estudo
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Receber 1ª dose da vacina de Oxford e 2ª dose da Pfizer é eficaz, diz estudo

Um estudo ainda preliminar mostrou que  combinar a 1ª dose da vacina de Oxford , da AstraZeneca, com a 2ª dose da vacina da Pfizer contra a Covid-19 é seguro e eficaz. A pesquisa, feita na Espanha, ainda não foi publicada em revista científica.

De acordo com os primeiro resultados, a combinação foi "altamente imunogênica", capaz de induzir o corpo da pessoa vacinada a produzir uma defesa contra o Sars-CoV-2.

Ainda só há dados de produção de anticorpos e os dados de imunidade celular serão divulgados nos próximos dias.

O ensaio "CombivacS" está sendo desenvolvido em cinco hospitais vinculados a institutos de pesquisa em saúde da Espanha: o Cruces em Vizcaya, La Paz e Hospital Clínico San Carlos, em Madri, e o Vall d'Hebron y Clínic, em Barcelona. O Centro Nacional de Microbiologia, do Instituto de Saúde Carlos III, também em Madri, funciona como laboratório central.

Os ensaios clínicos começaram no final de abril e contaram com a participação de 646 pessoas com idades entre os 18 e 59 anos.

Poucos efeitos colaterais graves foram relatados entre os participantes, disseram os autores. 88% das pessoas que receberam a segunda dose da Pfizer relataram dor no local da injeção, sendo este o efeito mais comum. Nenhum dos voluntários do estudo precisou ser hospitalizado.

Apenas 1,7% dos participantes relataram efeitos colaterais severos, que se limitaram a dores de cabeça, dores musculares e mal-estar geral, disse Magdalena Campins, uma das líderes do estudo.

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