Anvisa dá aval para pesquisa de novas vacinas contra Covid-19 no país
Reprodução: ACidade ON
Anvisa dá aval para pesquisa de novas vacinas contra Covid-19 no país

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, nesta quarta-feira, duas novas pesquisas clínicas com candidatas a vacinas contra Covid-19 , que deverão ser testadas no país. Uma delas é uma vacina chinesa, a outra é uma nova versão da AstraZeneca.

De acordo com a agência, a vacina AZD2816, da AstraZeneca, foi modificada para também fornecer imunidade contra a recém-emergente cepa da variante B.1.351 identificada primeiro na África do Sul. A pesquisa com a nova versão do imunizante será realizada com 2.475 voluntários no Brasil, Reino Unido, África do Sul e Polônia, sendo 800 voluntários no Brasil. Participarão do estudo voluntários da Bahia, Distrito Federal, Paraná, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e São Paulo.

“Trata-se de um estudo de fase II/III parcialmente duplo-cego, randomizado, multinacional, com controle ativo em adultos de 18 anos de idade ou mais, previamente vacinados e não vacinados para determinar a segurança e a imunogenicidade da candidata à vacina”, diz a agência em nota.

No caso da pesquisa da clínica da vacina chinesa, o ensaio aprovado pela Anvisa está na fase III e testará a uma vacina desenvolvida pelo Instituto de Biologia Médica da Academia Chinesa de Ciências Médicas (Institute of Medical Biology Chinese Academy of Medical Sciences – IMBCAMS). A pesquisa a ser realizada no Brasil é parte de um estudo que é realizado na China e em outros países.

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Cerca de 34.020 participantes serão recrutados entre centros do Brasil, Malásia, Bangladesh, China e México. No Brasil, serão 7.992 voluntários em Goiás, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo.

“O delineamento de um estudo controlado por placebo ainda é considerado metodologicamente adequado para avaliar a segurança e eficácia da vacina, considerando também que ainda há uma grande parcela da população não vacinada, desde que se leve em conta a possibilidade de acesso dos voluntários às vacinas, explicou a Anvisa em nota.

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