Ministério da Saúde 'retém' vacinas contra o novo coronavírus e gera conflitos com estados
Reprodução: iG Minas Gerais
Ministério da Saúde 'retém' vacinas contra o novo coronavírus e gera conflitos com estados

O Ministério da Saúde passou a ser alvo de críticas dos estados brasileiros nas últimas semanas. Isso porque, segundo as secretarias estaduais, o órgão federal passou a distribuir uma quantidade menor de vacinas contra a covid-19 do que o esperado, desobedecendo, assim, a divisão de doses criada pela própria instituição . As informações são do portal Uol.

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Segundo o órgão de pesquisa "Quantas doses?", do analista Apolinário Passos, o número total de doses em estoque, hoje, chega a 7,9 milhões de unidades de imunizantes 'paradas'. Procurado, o Ministério não respondeu aos questionamentos da reportagem.

Preocupadas com a variante Delta, João Doria (PSDB) e Helder Barbalho (MDB), governadores de São Paulo e Pará, respectivamente; e Eduardo Paes (PSD), prefeito do Rio de Janeiro - cidade que precisou interromper a vacinação por falta de imunizantes -, passaram a externar suas críticas com relação a gestão federal sobre o tema.

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As vacinas recebidas pelo Ministério da Saúde passam por um controle de qualidade antes de serem distribuídas. o Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS/Fiocruz) informou a reportagem que a duração desta etapa não costuma passar de 24 horas.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) ressaltou que a liberação, muitas vezes, é realizada "em horas", mesmo nos fins de semana.


De acordo com o painel "Quantas doses?", o último lote de vacinas que chegou ao governo federal, em 5 de agosto, ainda não foi liberado e não possui prazo para distribuição a estados e municípios. A Anvisa divulgou ontem que não possui doses sob sua tutela no aguardo para o controle de qualidade.

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