Um dia após o Ministério da Saúde editar uma nota técnica para orientar a aplicação da vacina contra a Covid-19 em adolescentes , o presidente Jair Bolsonaro disse que é contra a obrigatoriedade de imunização dos brasileiros de 12 a 17 anos.
"Como posso entrar numa guerra dessas da obrigatoriedade, se a decisão cabe aos prefeitos e governadores. Posso falar que sou contra vacinar menores de 12 a 17 anos, de acordo com o Ministério da Saúde. Mas os governadores e prefeitos podem ignorar. Se tem estudo cientificamente comprovado, tudo bem. Nesse momento, a Anvisa diz que pode ser com a Pfizer. Mas perguntamos se continua que a Pfizer não se responsabiliza por efeitos colaterais. Parece que continua", disse Bolsonaro.
O presidente afirmou que irá voltar a conversar com Marcelo Queiroga, ministro da Saúde, sobre a questão.
"Queiroga! Para liberar tem que ter estudos que comprovam. Ou se der problema vai estourar no teu colo. Em última análise, no meu. Se não falo com o ministério, sou omisso. Se falo, estou interferindo. O que está faltando é um comandante", disse o presidente.