Médicos cubanos fazem parte do Mais Médicos desde o início do programa, em 2013
Karina Zambrana/Ministério da Saúde - 24.8.13
Médicos cubanos fazem parte do Mais Médicos desde o início do programa, em 2013

A Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) confirmou nesta quarta-feira (21) as datas de saída dos primeiros voos de retorno dos  médicos cubanos que deixarão o país Os cinco primeiros partem na próxima quinta-feira (22), sexta-feira (23) e no sábado (24), em direção a Havana, capital de Cuba.

Alguns dos médicos cubanos da cooperação internacional já começaram a sair dos municípios em direção aos respectivos polos de saída de voo. De acordo com a Opas, até o dia 12 de dezembro deste ano, todos os mais de oito mil médicos devem deixar gradualmente o programa.

Os profissionais cubanos do Mais Médicos começaram a atuar em 2013 em Unidades Básicas de Saúde brasileiras, por meio de uma cooperação internacional entre os dois países e a organização internacional, para prover emergencialmente médicos para populações vulneráveis.

Na segunda-feira (19), o ministro da Saúde, Gilberto Occhi, que o governo brasileiro não vai arcar com os custos de logística e transporte da saída dos cubanos que estavam atuando no país pelo Mais Médicos .

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“Pelo acordo, todos eles teriam direito ao retorno, a passagens, a férias e tudo o mais. Agora, como essa decisão partiu unilateralmente do governo cubano, que comunicou a Opas , que nos comunicou, essa despesa toda é do governo cubano”, afimou o ministro.

Segundo Occhi, a Força Aérea Brasileira (FAB) e o governo federal não vão participar do processo de saída dos médicos, o que, segundo ministro, cabe ao governo de Cuba.

“Os cubanos já estão deixando o país. Aqueles que já estavam em férias ou de licença já não voltarão mais. Então, é gradativa essa saída. Essa é uma decisão do governo cubano, não é uma decisão brasileira, e por isso o Brasil não arcará com nenhum tipo de despesa com relação a transporte e logística de saída dos médicos cubanos”, disse.

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Também na segunda-feira, o vice-ministro do Transporte de Cuba, Eduardo Rodríguez, disse que os médicos cubanos terão assegurado o envio de todos os seus pertences, tanto no caso da bagagem quanto de artigos que enviem por meio de entidades operadoras de carga cubana, por via aérea ou marítima. Quando chegarem a Havana, poderão ser retiradas sem pagamento de tarifas. 

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