O Ministério da Saúde apagou nesta quarta-feira (21) uma publicação no perfil oficial da pasta no Twitter que dizia claramente que o governo federal tinha "intenções para adquirir 46 milhões de doses da Vacina Butantan-Sinovac/Covid-19, e desenvolvimento pelo @butantanoficial".
Hoje mais cedo, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse que a vacina, produzida pela farmacêutica chinesa Sinovac Biotech e testada no Brasil em parceria com o Instituto Butantan , não será comprada .
Bolsonaro definiu o imunizante como "a vacina chinesa de João Doria" e insinuou que Pazuello era traidor. Na sequência, o Ministério da Saúde fez um pronunciamento
por meio do secretário executivo, Élcio Franco, para dizer que Pazuello foi mal interpretado e que nunca falou em compra.
O texto divulgado pelo próprio ministério, no entanto, foi claro em dizer que havia um protocolo anunciado previa a aquisição do imunizante.
Uma mensagem do próprio Ministério da Saúde que ainda segue no ar nesta manhã diz: "O @minsaude pretende reforçar a estratégia de proteção contra a #COVID19. Somadas as três vacinas (AstraZeneca, Covax e Butantan-Sinovac), o Brasil terá 186 milhões de doses a serem disponibilizadas ainda no primeiro semetre de 2021, já a partir de janeiro".