Embalagem oficial da CoronaVac
Reprodução Twitter Insituto Butantan
Embalagem oficial da CoronaVac

O Instituto Butantan disse nesta sexta-feira (15) que vai enviar as 6 milhões de doses ao Ministério da Saúde assim obter o aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para o uso emergencial do imunizante.  A pasta pediu ao instituto a liberação "imediata" das doses para o Plano Nacional de Imunização (PNI). O comunicado foi feito pelo Butantan por meio de ofício.

O governo federal fez o pedido das doses após a Índia dizer que a importação de 2 milhões de doses da vacina de Oxford, desenvolvida em parceria com a farmacêutica AstraZeneca e produzido no país pelo Instituto Serum, poderia atrasar.

"Entregaremos a totalidade das doses requeridas; e solicitamos que V. Senhoria nos informe o quantitativo a ser destinado ao Estado de São Paulo para que o mesmo seja entregue imediatamente ao CDL-SES-SP como de praxe para as demais vacinas produzidas pelo Instituto Butantan", diz o ofício desta sexta.

"Por fim, ressaltamos que a disponibilização deverá ocorrer tão logo seja concedida a autorização pela agência reguladora", acrescenta o documento.

A Anvisa deve decidir no domingo (17) se libera o uso emergencial da Coronavac e da vacina de Oxford.

O documento foi enviado ao diretor do Departamento de Logística em Saúde do Ministério da Saúde, Roberto Ferreira Dias, e é assinado por três autoridades da Fundação Butantã. São elas o diretor presidente, Rui Curi, o superintendente Reinaldo Noboru Sato e o diretor Dimas Covas.

No ofício, o Butantan ainda questiona a data e horário em que será iniciada a campanha de vacinação "simultaneamente" em todo o Brasil. "Aguardamos orientação de V. Senhoria quanto ao início da campanha de vacinação, com confirmação de data e horário definidos, considerando que deverá ocorrer simultaneamente em todos os Estados do Brasil", diz o documento.

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