Governadores de pelo menos 7 estados do Brasil pressionaram o Ministério da Saúde a comprar a produção adicional do Instituto Butantan de 54 milhões de doses da Coronavac. Em mensagens publicadas em suas redes sociais, os governadores pressionam o governo federal a comprar o outro lote antes que o Butantan priorize diretamente os estados ou até outros países.
O governador do Piauí, Wellington Dias (PT), afirmou não ser razoável o país ficar sem vacinas tendo a possibilidade de adquirir mais doses da Coronavac.
“Esperamos que o Ministério da Saúde entenda a necessidade de adquirir as 54 milhões de doses de vacinas para os estados cumprirem o Plano Nacional de Imunização”, afirmou o político.
Eduardo Leite (MDB), governador do Rio Grande do Sul, destacou que a aquisição deve ser prioridade do Ministério da Saúde. Caso isso não ocorra, o estado deve consultar diretamente o Butantan.
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“Confio na aquisição pelo @minsaude. Se não ocorrer, o RS já manifestou interesse”, escreveu, marcando a conta oficial do Ministério da Saúde.
Entre os outros governadores que também publicaram sobre o interesse em adquirir a Coronavac caso o governo federal não o faça estão Renato Casagrande (PSB), do Espírito Santo, Waldez Góes (PDT), do Amapá, João Azevêdo (Cidadania), da Paraíba, e Renan Filho (MDB), de Alagoas.
O governador do Amazonas, aliado do governo federal, Wilson Lima (PSC), disse em sua conta no Twitter que o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, se comprometeu com a compra das vacinas.
"Pazuello (...) me garantiu que o Governo Federal fará a compra de toda produção de vacinas do Butantan até que todos os brasileiros sejam imunizados e que o Amazonas continuará contando com a atenção do Ministério enquanto for necessário", disse o governador.