Mais de 99% das últimas mortes por Covid-19 nos EUA são de pessoas não vacinadas
Kaique Lima
Mais de 99% das últimas mortes por Covid-19 nos EUA são de pessoas não vacinadas

Quase todas as mortes por Covid-19 registradas nos EUA são de pessoas que não receberam nenhuma dose de nenhum imunizante contra o novo coronavírus.

Esses dados demonstram que as vacinas têm cumprido seus objetivos e sendo eficazes na diminuição de mortes e hospitalizações em decorrência da Covid-19, além disso, apontam que o número médio de mortes diárias por lá, que hoje está abaixo de 300, poderia estar próximo de zero se todos os elegíveis tivessem se vacinado.

Dados governamentais, que foram disponibilizados em maio e analisados pela agência de notícia Associated Press (AP) , demonstraram que as infecções em pessoas que receberam as duas doses das vacinas da Pfizer e Moderna, ou a dose única da Janssen, representam menos de 1.200 das mais de 853 mil internações por Covid-19 desde o início da pandemia, o que representa cerca de 0,1% do total de hospitalizações.

Os dados foram fornecidos pelo Centro de Controle de Doenças do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos (CDC), que alega não ter examinado esses números de forma detalhada por conta de algumas limitações do levantamento.

Uma delas é a diferença entre a forma como os estados compilam essas informações, um exemplo disso é o fato de apenas 45 dos 50 estados relatam internações de emergência por infecções pela Covid-19.

Mortes evitáveis

Contudo, ainda assim, a tendência geral é que os números corroboram a percepção de muitas autoridades de saúde e de especialistas em epidemiologia, de que a campanha de vacinação está funcionando nos Estados Unidos e salvando vidas. Para a diretora do CDC, Rochelle Walensky, as mortes recentes em decorrência da Covid-19 são “particularmente trágicas” já que, segundo ela, a vacinação é tão eficaz que essas mortes seriam “totalmente evitáveis”.

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Até o momento, 63% dos americanos elegíveis, que são todos com 12 anos ou mais, tomaram pelo menos uma dose de vacina, sendo 53% já estão totalmente imunizados, um cenário completamente diferente do vivido no Brasil, que só imunizou totalmente cerca de 11% de toda a população, que é menor do que a dos EUA.

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