Síndrome Respiratória Aguda Grave está em alta apenas no Acre e Amazonas
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Síndrome Respiratória Aguda Grave está em alta apenas no Acre e Amazonas

Apenas dois estados brasileiros, o Acre e o Amazonas, apresentaram tendências de aumento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), atualmente causada na maioria das vezes pela Covid-19. A informação é do novo boletim do InfoGripe, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgado nesta quarta-feira, e diz respeito à semana de 11 a 17 de julho.

O estudo alerta, no entanto, que o número de novos casos semanais permanece elevado em todo o país, principalmente nas capitais. Segundo os autores do levantamento, esse dado evidencia uma possível continuidade do alto número de hospitalizações e óbitos, caso medidas preventivas não sejam adotadas. 

InfoGripe  é construído a partir da coleta de dados do sistema Sivep-Gripe, do Ministério da Saúde. A SRAG corresponde a um conjunto de sintomas associados a doenças respiratórias, os casos graves notificados em hospitais. 

Acre e Amazonas apresentaram crescimento na tendência de longo prazo, que analisa a variação média no número de novos casos da síndrome nas seis semanas anteriores. No segundo, também foi observado sinal de alta quando a avaliação corresponde às últimas três semanas, chamada de curto prazo.

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No Mato Grosso do Sul, Pará e Rio Grande do Sul também foi observado sinal moderado de crescimento, mas apenas na tendência de curto prazo. Na variação das seis semanas anteriores, os dois primeiros tiveram sinais de estabilidade, assim como o Amapá, Distrito Federal, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e Rondônia.

Já o Rio Grande do Sul apresentou evidências de queda no longo prazo, assim como os demais 17 estados do Brasil.

Preocupação com capitais
Em boletim do InfoGripe divulgado no início deste mês, em 2 de julho, apenas o Mato Grosso apresentava sinais de crescimento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave. A edição publicada nesta quarta-feira explicita um passo para trás nesse sentido.

Foram identificadas que apenas cinco das 27 capitais brasileiras tiveram sinais de alta no longo e curto prazos, sendo elas: Macapá, Porto Alegre, Rio Branco, Rio de Janeiro e Vitória. Outras cinco registraram tendência de estabilidade, Plano Piloto de Brasília e arredores, Campo Grande, Florianópolis, Goiânia e Manaus. Nas outras 15 foram observados sinais de queda em ambos os prazos avaliados.

Embora os sinais de tendência de queda e estabilidade sejam positivos na maioria delas, os valores semanais continuam elevados. Todas as capitais do país se encontram em macrorregiões de saúde com nível de transmissão alto, muito alto ou extremamente alto.

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