Marcelo Queiroga, ministro da Saúde
Tony Winston/MS
Marcelo Queiroga, ministro da Saúde


O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que é contra o uso obrigatório de  máscaras como forma de controlar a pandemia da Covid-19. Segundo o ministro, o uso do item deve se dar por meio da conscientização da sociedade, e não por meio de multas. A declaração foi dada em entrevista ao canal Terça Livre nesta quarta-feira (18). 

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"Primeiro, nós somos contra essa obrigatoriedade [do uso de máscaras]. O Brasil tem muitas leis, e as pessoas, infelizmente, não observam. O uso de máscaras tem de ser um ato de conscientização. O benefício é de todos e o compromisso é de cada um", argumentou Queiroga.

O ministro disse também que não se pode "criar uma indústria da multa". "Não tem sentido essa multas, não se pode criar uma 'indústria de multa'. Se está precisando fazer isso, é porque nós então não estamos sendo eficientes em conscientizar a população", explicou.

Durante coletiva à imprensa nesta quarta, o governador de São Paulo, João Doria, afirmou que o  uso da máscara segue obrigatório no estado até, pelo menos, dia 31 de dezembro.

Mesmo com os indicadores mais favoráveis, a OMS (Organização Mundial da Sáude) afirma que a dispensa dos cuidados básicos só deve acontecer quando não houver mais transmissão comunitária da doença, o que não depende exclusivamente da vacinação.

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