Marcelo Queiroga, ministro da Saúde
Tony Winston/MS
Marcelo Queiroga, ministro da Saúde

O ministro da Saúde Marcelo Queiroga criticou a atuação de governadores que têm adaptado as diretrizes do Plano Nacional de Imunização contra a Covid-19 à realidade de seus estados, como o  início da aplicação de terceira dose em idosos a partir do dia 6 de setembro anunciada hoje pelo governo paulista.  O Ministério prevê essa etapa a partir do dia 15.

Perguntado qual diretriz de vacinação estados devem seguir neste momento da pandemia, vacinar adolescentes, antecipar segunda dose de adultos ou aplicar a terceira em idosos, Queiroga afirmou:

"Só há uma diretriz e é a do Plano Nacional de Imunização. Os estados devem seguir rigorosamente as diretrizes do Ministério da Saúde. Oswaldo Cruz enfrentou a revolta da vacina e hoje nós enfrentamos essa anarquia", criticou o ministro em evento da empresa XP, nesta tarde.

O Ministério anunciou nesta quarta-feira a aplicação de uma dose de reforço da vacina a partir de 15 de setembro em idosos acima de 70 anos e imunossuprimidos, além da redução de intervalo entre doses da Pfizer e Astrazeneca de 12 para 8 semanas.

Segundo o ministro, a terceira dose deve acontecer preferencialmente com a aplicação da Pfizer, imunizante com o maior volume de doses contratadas pelo Ministério. O país deve receber 100 milhões de doses da vacina até o final do ano, segundo Queiroga.

O estado de São Paulo, por sua vez, divulgou hoje que aplicará a terceira dose da vacina em maiores de 60 anos vacinados há mais de seis meses, a partir de 6 de setembro. A vacina aplicada será a que estiver disponível, segundo o governo. A antecipação de segunda dose para adultos, ainda de acordo com o estado, está condicionada ao envio de mais doses de vacina pelo governo federal.

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