Enfermeira enchendo seringa com vacina contra a Covid-19
Reprodução/Allan Phablo/PMM
Enfermeira enchendo seringa com vacina contra a Covid-19

Um estudo feito em Israel, com mais de 2,4 milhões de pessoas imunizadas com a Pfizer/BioNTech , chegou a conclusão que os indivíduos que se vacinaram contra a Covid-19 tiveram menos reações e complicações de saúde do que aquelas que foram infectadas pelo novo coronavírus .

O objetivo da pesquisa era investigar a ocorrência de efeitos adversos na população vacinada e naqueles que haviam sido infectados com o vírus.

O relatório publicado no New England Journal of Medicine na quarta-feira, 25, revelou que o risco de inflamação no coração, inchaço nos gânglios linfáticos e/ou herpes zoster, tidos como efeitos adversos da vacina, são maiores em caso de infecção por Covid-19.

"Para contextualizar esses riscos, também examinamos os dados de mais de 240 mil pessoas infectadas para estimar os efeitos de uma infecção documentada de SARS-CoV-2 na incidência dos mesmos eventos adversos", explicam os autores do estudo.

O efeito da Covid-19 se demonstrou muito mais crítico na área de inflamação do coração (miocardite). Enquanto o evento foi observado apenas 2,7 vezes a cada 100 mil pessoas vacinadas, a incidência do aparecimento da doença saltou para 11 casos a cada 100 mil infectados por coronavírus não vacinados.

"Nossos resultados indicam que a infecção por coronavírus é em si um fator de risco muito forte para miocardite e também aumenta substancialmente o risco de vários outros eventos adversos graves", disseram os pesquisadores.

A infecção por Sars-CoV-2 também está relacionado ao agravamento de doenças como arritmia, lesão renal aguda, embolia pulmonar, trombose e infarto, doenças estas que não estão associadas com a vacinação.


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