Segundo a direção-geral da unidade, 850 profissionais pagos com verba suplementar do Ministério da Saúde terão o contrato encerrado no dia 30 de dezembro.
De acordo com o diretor-geral, Marcos Freire, sem eles o hospital não terá condições de manter os leitos abertos.“Estamos mantendo os profissionais com o orçamento suplementar do Ministério da Saúde, destinado à demanda covid-19, que serviu para contratar profissionais e assegurar os leitos de referência abertos no Rio de Janeiro”.
A direção-geral informou que tem articulado com as esferas federal, estadual e municipal para manter os contratos dos 850 profissionais. A reportagem da Agência Brasil entrou em contato com o Ministério da Saúde e com a Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES) e aguarda posicionamento.
Inaugurado em 1978, depois de 28 anos de construção, paralisação das obras e retomadas, o hospital é hoje referência no tratamento de doenças de alta complexidade e um centro de excelência em ensino, pesquisa e extensão.
A unidade é vinculada ao Ministério da Educação e ao Sistema Único de Saúde
(SUS) e atende apenas a partir do encaminhamento pela Central Estadual de Regulação.