A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) barrou mais seis pedidos de registro de autotestes de Covid-19 no Brasil. O resultado foi publicado no Diário Oficial da União nesta quarta-feira.
Com a decisão, já são nove negativas; outros três foram rejeitados na última segunda. A justificativa dada pela autarquia foi a mesma em ambos os casos: falta de pesquisas e de documentação completa. As empresas podem voltar a pedir o registro se realizarem os ajustes solicitados.
"Os pedidos foram negados em razão da falta de estudos e documentos completos sobre os produtos que solicitaram autorização. As empresas já foram informadas por meio de Ofício Eletrônico sobre os pontos de ajustes necessários para cada produto antes que uma nova submissão possa ser feita", informou a Anvisa, em nota.
Nenhum exame caseiro para detectar o coronavírus está liberado para compra e venda no país. Painel da Anvisa indica que a agência já recebeu 53 solicitações de registro até esta quarta-feira. Do montante, quatro estão em avaliação e seis, em exigência. Outros 33 já foram distribuídos para a área técnica responsável.
O número de pedidos cresceu desde sexta-feira, quando a Anvisa contabilizava 30. Saltou para 51 na última terça. Além dela, o Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS) faz análise técnica dos produtos.
A Anvisa deu aval aos autotestes em 28 de janeiro em votação unânime. Antes que os produtos cheguem às prateleiras de farmácias e de drogarias, empresas deverão pedir e obter o registro dos produtos. Segundo normas da agência, a sensibilidade e a especificidade do exame devem alcançar os patamares mínimos de 80% e 97%.