O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse, sem dar detalhes, que o Brasil poderá comprar também a vacina da Moderna contra a Covid-19. A afirmação foi feita na quinta-feira (31), em sua última live semanal. A Moderna teve sua vacina autorizada para uso emergencial pelos Estados Unidos no último dia 19.
O presidente garantiu que a vacina será disponibilizada para parte da população interessada em ser imunizada contra o novo coronavírus (Sars-CoV-2). Ele voltou a dizer que não tomará vacina.
"Até porque parte da população clama por elas, então quem tá querendo a vacina a gente vai acertar, da nossa parte, grátis e não obrigatório", disse o presidente.
"Então, além da Pfizer, temos uma outra agora que se apresenta no momento, a Moderna, que poderá ser adquirida pelo Brasil", disse Bolsonaro. "Parece que agora as empresas vão apresentar documentação junto à Anvisa, para a Anvisa então, caso ela certifique, nós imediatamente possamos fazer as tratativas e consigamos comprar essas vacinas", acrescentou.
O governo federal já tem um acordo com a AstraZeneca, que desenvolveu uma vacina contra a Covid-19 em parceria com a Universidade de Oxford. Na quinta-feira (31), a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade, parceira da AstraZeneca no Brasil, disse à Reuters que pretende pedir junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) o uso emergencial dessa vacina.
Além dessas, o Brasil conta também com a CoronaVac,
vacina desenvolvida pela chinesa Sinovac, que será produzida no Brasil pelo Instituto Butantan, ligado ao governo do Estado de São Paulo.
O Ministério da Saúde informou que o Brasil registrou nesta quinta-feira (31) 1.074 novas mortes, elevando o total para 194.949, o segundo maior número de óbitos no mundo, atrás apenas dos EUA. Segundo o ministério, já foram infectados no país 7.675.973 pessoas, o terceiro maior número do mundo.