Vacina Johnson & Johnson
Reprodução/Facebook J&J
Vacina Johnson & Johnson

(ANSA) - A Johnson & Johnson pediu na noite desta quinta-feira (4) o registro de uso emergencial de sua vacina anti-Covid à Agência de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA), anunciou a própria empresa.

A farmacêutica produz, através de seu braço na Bélgica, o laboratório Janssen-Cilag, o único imunizante do mundo na fase 3 que usa apenas uma dose. Se aprovada, ela será a terceira a ser liberada nos EUA - depois da Pfizer/BioNTech e da Moderna.

No fim de janeiro, a J&J publicou os resultados dos seus testes de fase 3, que mostraram uma eficácia de 66% na prevenção de casos moderados e graves, quando considerados só os últimos, sobe para 85%. No entanto, a farmacêutica não divulgou o desfecho primário do estudo, ou seja, a chamada eficácia global - que reúne os dados de todos os contágios com sintomas. Os dados não foram revisados por cientistas independentes.

A vacina usa um método tradicional de produção, com um adenovírus de resfriados inativo para carregar informações genéticas para a produção da proteína spike, espécie de coroa de espinhos que o coronavírus Sars-CoV-2 usa para atacar as células humanas.

Por isso, ela tem a vantagem de poder ser transportada e armazenada em temperatura de 2°C a 8°C, o normal de uma geladeira. Se for congelada a -20°C, pode ficar armazenada por até dois anos.

Os Estados Unidos são os mais afetados no mundo pela pandemia de Covid-19, com mais de 26,6 milhões de casos confirmados e 455,8 mil mortes. (ANSA).

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