O Ministério da Saúde da República Democrática do Congo declarou, nesta segunda-feira (3), o fim de um surto de ebola, vírus que provoca hemorragias intensas, falência de órgãos e pode levar à morte.
De acordo com o país, o surto surgiu no início de fevereiro na província de Kivu do Norte e infectou 12 pessoas, matando seis delas.
O conjunto de casos estava geneticamente ligado à epidemia de 2018 a 2020, que matou mais de 2.200 pessoas, a segunda maior na série histórica que monitora a incidência da doença.
O anúncio do fim do surto também foi repercutido pelo escritório da Organização Mundial de Saúde (OMS) para a região africana. "O último surto de ebola na República Democrática do Congo foi declarado encerrado após apenas 3 meses", publicou o escritório regional da OMS na África em sua conta na rede social Twitter.
O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, elogiou as equipes de saúde do país pelo fim do surto. "A declaração de hoje sobre o fim do último surto de ebola na República Democrática do Congo é uma prova do profissionalismo, sacrifícios e colaboração de centenas de verdadeiros heróis da saúde, em particular os congoleses", disse Tedros.
"A Organização Mundial de Saúde está empenhada em ajudar as autoridades nacionais e locais, e o povo de Kivu do Norte, a prevenir o retorno deste vírus mortal e a promover a saúde geral e o bem-estar de todas as comunidades em risco", acrescentou o diretor.