Covid-19: 3ª dose da vacina da Pfizer tem eficácia de 86% em idosos
Matheus Barros
Covid-19: 3ª dose da vacina da Pfizer tem eficácia de 86% em idosos

terceira dose da vacina da Pfizer contra a Covid-19 vem se mostrando bastante eficaz nos testes. No momento, os países que adotaram ou estudam a medida pretendem aplicar principalmente em idosos e é justamente esse grupo que teve uma alta taxa de eficácia em pesquisas feitas com o imunizante em Israel.

Em pessoas com mais de 60 anos, a terceira dose da vacina da Pfizer contra a Covid-19 teve eficácia de 86%. Das 149.144 pessoas nesta faixa etária que receberam a dose extra apenas 37 foram infectadas. Em comparação, o grupo que recebeu apenas duas doses teve 1.064 casos positivos de um total de 675.630 voluntários.

Terceira dose da vacina contra a Covid-19

A pesquisa foi realizada pela Maccabi, empresa que aplica as vacinas em Israel. De acordo com o governo do país, entre os pacientes que estão em estado grave e possuem mais de 60 anos, 172 não foram vacinados contra 21 imunizados.

Uma das vantagens da  terceira dose pode ser no combate a variante Delta. A farmacêutica já confirmou que a proteção do imunizante diminui com o tempo, então aplicar uma nova dose aumenta as chances do corpo manter os anticorpos ativos, segundo informações dos testes.

Israel nesse momento já aplica a terceira dose da Pfizer em pessoas com mais de 50 anos, profissionais de saúde e pacientes com comorbidades. Até o momento, 1,1 milhão de pessoas receberam a terceira dose no país em uma operação para combater a variante Delta. No entanto, cerca de 11% da população se recusa a tomar vacina, o que dificulta uma imunização completa.

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Aqui no Brasil, o Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse na última quarta-feira (18) que a terceira dose da vacina contra a Covid-19 vai ser aplicada primeiro em idosos e profissionais de saúde, mas não deu uma data para o início do processo.

“Estamos planejando para que, no momento que tivermos todos os dados científicos e tivermos o número de doses suficiente disponível, já orientar um reforço da vacina. Isso vale para todos os imunizantes. Para isso, nós precisamos de dados científicos, não vamos fazer isso baseado em opinião de especialista”, explicou o ministro.

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