Medicamento da AstraZeneca reduz em até 77% chances de ter sintomas em não vacinados
Brenda Mcdermid / Agência Brasil
Medicamento da AstraZeneca reduz em até 77% chances de ter sintomas em não vacinados


Um novo medicamento da AstraZeneca pode reduzir as chances de alguém desenvolver sintomas da Covid-19 em até 77%. A terapia com o coquetel de anticorpos pode ser uma alternativa para quem não pode tomar vacina ou não consegue obter proteção com os imunizantes.

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A farmacêutica anunciou que o composto usa dois tipos diferentes de anticorpos descobertos pelo Vanderbilt University Medical Center. “Com esses resultados tremendos, o AZD7442 pode ser uma ferramenta importante no nosso arsenal para ajudar as pessoas que possam precisar de mais do que uma vacina para recuperar uma vida normal”, explicou o chefe da pesquisa, Myron Levin, professor da Universidade do Colorado, nos Estados Unidos.

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Medicamento da AstraZeneca contra Covid-19

Esse medicamento já havia sido testado antes, mas não apresentou resultados em pessoas que estavam contaminadas. No entanto, ao ser administrado antes da infecção, os números positivos apareceram. A empresa ainda explicou que 75% dos participantes do estudo tinham doenças crônicas, muitas delas que deixam o sistema imunológico com uma resposta menor às vacinas.

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Esse é o primeiro coquetel do tipo a apresentar resultados positivos em pacientes que ainda não tiveram Covid-19. Drogas semelhantes foram desenvolvidas pela Regeneron e pela Eli Lilly. No entanto, esses medicamentos não são usados para prevenção da doença.

“Precisamos de outras abordagens para pessoas que não estão bem protegidas pelas vacinas contra a Covid-19”, completou ainda Mene Pangalos, vice-presidente executivo de produtos da AstraZeneca. A declaração deixa claro que o foco da farmacêutica são pacientes com o sistema imunológico fragilizado, como recém transplantados e imunocomprometidos.

Nos testes, apenas cerca de 13% dos voluntários estavam vacinados contra a Covid-19, de qualquer maneira, a AstraZeneca pretende usar o medicamento mesmo em pessoas que já receberam o imunizante. Lembrando que a empresa sofreu para suprir a demanda de sua própria vacina, tendo registrado falta em diversos países, inclusive o Brasil.

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