João Doria e secretários durante coletiva de imprensa no Palácio dos Bandeirantes
Foto: Divulgação/Governo de SP
João Doria e secretários durante coletiva de imprensa no Palácio dos Bandeirantes

O governo de São Paulo chegou a um acordo com o Ministério da Saúde para a aquisição via Sistema Único de Saúde (SUS) de 46 milhões de doses  da vacina Coronavac, desenvolvida em parceria internacional entre a farmacêutica Sinovac Life Science e o Instituto Butantan, até o final de dezembro de 2020.

O governo federal confirmou que irá adquirir o imunizante após aprovação na Anvisa. O potencial imunizante contra o novo coronavírus (Sars-CoV-2) está em fase final de estudos clínicos no Brasil e se mostrou totalmente seguro nos testes realizados desde o final de julho.

O acordo foi realizado durante reunião virtual entre o governador João Doria (PSDB), e o ministro Eduardo Pazuello e outros 23 chefes de estados brasileiros.

A expectativa é que a vacinação nacional possa iniciar em janeiro do próximo ano. Os detalhes sobre a inclusão da Coronavac no Plano Nacional de Imunizações serão divulgados após a formalização do acordo.

Os secretários estaduais de Saúde já tinha se manifestado , por meio de uma carta, sobre a incorporação da CoronaVac na definição das estratégias de produção e de distribuição das vacinas desenvolvida no País.

Ainda na mesma reunião desta terça-feira (21), a Fiocruz anunciou que a vacina de Oxford, negociada pelo governo federal, começará a ser produzida em fevereiro. Até julho, preveem cerca de 100 milhões de doses. Até dezembro, 210 milhões.

Na última segunda-feira, o Instituto Butantan anunciou a conclusão dos testes da CoronaVac entre voluntários brasileiros e informou que o índice de ocorrência de efeitos colaterais ficou em 35%.

Segundo o presidente do instituto, Dimas Covas, o resultado faz dela o  imunizante contra a Covid-19 mais seguro em teste atualmente no Brasil.

O prazo da Anvisa para se pronunciar sobre o registro da  vacina chinesa depois que o Butantan entregar todos os documentos exigidos é de até 60 dias. Com isso, o governo paulista trabalha agora com uma imunização somente a partir de janeiro. Antes, o prazo era de iniciar o calendário de vacinação no dia 15 de dezembro.

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